Onde as crianças dormem?

Assim como a palavra, fotografia cria registros, documentos, memórias e poesia. A lente de um fotógrafo (amador ou profissional) é a sua óptica sobra a vida, sobre o outro, sobre si mesmo.

Uma de minhas paixões é a fotografia. Assim como a palavra, fotografia cria registros, documentos, memórias e poesia. A lente de um fotógrafo (amador ou profissional) é a sua óptica sobra a vida, sobre o outro, sobre si mesmo.

James Mollison , fotógrafo nascido no Quênia e criado na Inglaterra, fez um trabalho incrível onde contou histórias de crianças diversas ao redor do mundo,  através de retratos e fotos de seus quartos, trabalho este que resultou num de seus livros de fotografias ” Where Children Sleep”, lançado em 2010. As fotos mostram uma sensibilidade extrema no olhar direcionado para a realidade de cada universo. Nos tira de nosso olhar introspectivo e nos faz refletir e conhecer o outro… As imagens falam por si. O Brasil é retratado no trabalho de Mollison.

O que achei muito interessante foi o formato apresentado – imagem do quarto e, de outro lado, a foto da criança que ocupa aquele espaço, aquela realidade, com sua idade e nacionalidade. É uma grande viagem! Inspire-se!

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Conheça mais do trabalho de James Mollison clicando nos links na matéria.

Lu Jordão

Decoração com tecidos sustentáveis – o novo luxo.

“A inspiração para o meu trabalho muitas vezes vem a partir de aspectos da natureza, particularmente estruturas, ou imagens científicas. Nostalgia e busca de uma resposta emocional para envolver o usuário com um objeto e desempenhar um papel – se algo nos faz feliz, ou nós amamos as memórias que ela traz, acredito que vamos valorizá-lo por mais tempo ao invés de enviá-lo para o aterro. Retro influências são muitas vezes evidentes em meus projetos, inspirado em minhas memórias de infância e tempos felizes. “ Deryn Relph

 

Deryn Relph é uma designer têxtil, com  amor à padrões de cor e textura e que acima de tudo, pensa criativamente sobre o uso de tecidos que ela mesma projeta e constrói.

A designer afirma: ” A versatilidade é algo que eu acredito ser importante, e estou interessada em pensar “fora da caixa” e assumir todos os desafios para que o meu trabalho têxtil seja a chave!  Questões que afetam o ambiente e design sustentável trato com o lema “Reduzir, Reutilizar, Reciclar” durante todo o processo, com o uso de capacidade técnica para auxiliar nas cores e  soluções.”

Deryn dedica-se muitas vezes a “re-inventar” mobiliários descartados, tornando-os desejáveis ​​em uma casa contemporânea. Escolhas atentas na seleção de fibras e fios que vêm predominantemente de estoques excedentes de fábrica.

Ela ainda afirma em seu site:  “A inspiração para o meu trabalho muitas vezes vem a partir de aspectos da natureza, particularmente estruturas, ou imagens científicas. Nostalgia e busca de uma resposta emocional para envolver o usuário com um objeto e desempenhar um papel – se algo nos faz feliz, ou nós amamos as memórias que ela traz, acredito que vamos valorizá-lo por mais tempo ao invés de enviá-lo para o aterro.   Retro influências são muitas vezes evidentes em meus projetos, inspirado em minhas memórias de infância e tempos felizes.

Preciso dizer que amei a dose de cor o e conceito consciente e emocional que permeiam todo o trabalho de Deryn? Paixão à primeira vista pelas cores e texturas que esta mulher consegue…

 

Harmonia nas cores, objetos e um design tão bem exercido que quebra todos os paradigmas sobre reutilização ou reciclagem…
Um show de formas e cores nas luminárias…
Sim! São tecidos recriados a partir de sobras têxteis… Luxo!
Apaixonou-se como eu me apaixonei? Saiba mais sobre Deryn Relph .
Por Lu Jordão

Arte por toda parte – Batukenjé Inclusivo

“Não existe meio mais seguro para fugir do mundo do que a arte, e não há forma mais segura de se unir a ele do que a arte.” (Johann Goethe) e O Batukenjé Inclusivo vem com o Projeto Kombo Arte Afro Brasileiro, mais uma ferramenta de alcance, que usa a música como resgate cultural e social. Desta vez, as crianças de famílias que vivem do trabalho no Lixão da Estrutural (DF) são o alvo do grupo. Conheça, participe, colabore!

Quando dizemos “arte por toda parte”, não estamos usando apenas um título bonito… O trabalho de resgate do Grupo Cultural Batukenjé toma novos rumos e cada vez mais arrojados em sua missão de inclusão social. O Projeto Kombo Arte Afro Brasileiro é mais uma ferramenta de alcance, que usa a música como resgate cultural e social. Desta vez, as crianças de famílias que vivem do trabalho no Lixão da Estrutural (DF) são o alvo do grupo.

Isso mesmo! O lixão que está em evidência no horário nobre através de uma novela que, diga-se de passagem, retrata bem de longe a realidade do local. O lixão da vida real é a Vila Estrutural, considerada uma das regiões mais pobres do Distrito Federal, que na década de 60 foi destinada para depósito de lixo. Em pouco tempo surgiram os primeiros barracos dos catadores, hoje conhecido como “Lixão da Estrutural”. Neste local as ruas são estreitas e sem pavimentação. Existe apenas uma escola de nível fundamental e um posto de saúde para atender uma população de mais de 35 mil moradores. Não há corpo de bombeiros para conter incêndios comuns em regiões assim. Crianças que certamente teriam pouca ou nenhuma possibilidade de acesso a música, a arte e a cultura, recebem duas vezes por semana o Grupo Cultural Batukenjé com oficinas que possibilitam uma melhor qualidade de vida e educação ao oferecer música, dança e confecção de instrumentos musicais (com reciclagem), o que certamente será base para auto estima e novas possibilidades de sonhos e projetos de vida para estas crianças.

A imagem registra o objetivo do projeto sendo atingido: crianças e adolescentes sendo acolhidos pelas oficinas ao invés de acompanhar seus pais no trabalho do lixão. Através da música, da dança e das oficinas de artesanato com reciclagem de materiais, são trabalhados diversos aspectos destas crianças e adolescentes: conhecimento de seu próprio corpo, troca de experiências e integração ao grupo e consequentemente integração à sociedade, permitido que se reconheçam como parte de um todo, estimulando identidade social, cidadania e sociabilização, além de estimular aptidões que os permitam vislumbrar um futuro fora do lixão. Ampliar as perspectivas de um grupo é estimular a inclusão. Só quando novos caminhos e possibilidades são apresentadas podemos escrever novas histórias de vida, evitar repetições, preconceito e limitações.

E a arte é uma linguagem forte, ampla, que pode penetrar em qualquer lugar. Para a arte não existe cor, credo, classe social ou limitação.

 E sabe o que é mais bacana? Se você quiser, pode fazer parte disso. Tornar-se um parceiro deste Projeto que oferece oportunidades e inclusão.  Não podemos ir ao lixão. Talvez nem pensemos nesta realidade que está tão distante de nós. Mas podemos sim nos fazer presentes de diversas formas. Esta matéria é uma delas – falar de um tema que normalmente não aparecem em blogs de moda ou arte – lixão, inclusão, outras realidades. Para saber como você, Pessoa Física ou Jurídica, pode apoiar o Projeto Kombo Arte Afro Brasileiro, segue abaixo o contato do Grupo Cultural Batukenjé:

Facebook do Meste Celin (Coordenador do Projeto, regulamentado e inscrito na Ordem dos Músicos e como Agente Cultural)

Site do Batukenjé

 “Não existe meio mais seguro para fugir do mundo do que a arte, e não há forma mais segura de se unir a ele do que a arte.” (Johann Goethe) – Então, o olhar atento do menino sedento determina: uma nova história está nascendo! Uma conexão com um mundo antes desconhecido… Revelado pela arte do Batukenjé.

Para o Batukenjé, inclusão é muito mais que um texto… É uma realidade! A música que permite a todos falarem uma só linguagem – A da Igualdade,  da Liberdade.

Faça uma visita ao Lixão da Estrutural  com o Batukenjé no vídeo abaixo.

Ajude a divulgar o Projeto clicando nas redes sociais. Colabore com a inclusão. Sempre podemos nos fazer presentes de alguma maneira. Escolha a sua! Temos falado em processos sustentáveis. Entendemos este trabalho como parte disso. Sem inclusão é impossível falar em processos sustentáveis.

Batukenjé já é nosso parceiro e conheça mais de seus trabalhos nestas outras matérias: Aqui e Aqui .

Fotos: Todas do Batukenjé, autorizadas para reprodução.

Texto: Lu Jordão

Fotografia + Arte + Performance = Cecilia Paredes

Cecilia Paredes, é peruana e tem um trabalho lindo com fotografia e performance. Na sua série Skin Deep ele se camufla no meio de papéis de parede de uma forma tão perfeita, que é difícil separar o corpo da estampa no fundo… Para quem ama decoração, fotografia e arte, o projeto é um pacote e tanto!

Então segue nossa dose de cor para hoje! (clique nas imagens para ampliar e vale demais o clique!)

 

Por Lu Jordão

Os filhotinhos de linha da Stitch Happens – Crochê delicado.

Vasculhando o rico mundinho virtual cheguei a New Jersey, Philadelfia… A marca Stitch Happens  trabalha o crochê de uma maneira muito peculiar cativando, de cara, quando deparamos com o resultado de suas tramas… A marca é uma criação da Renee, mãe de cinco filhos e uma apaixonada por fios e crochê. Muitas das vezes na apresentação de seu trabalho, Renee deixa clara a influência dos filhos na criação dos seus pequenos bichinhos. A riqueza de detalhes e delicadeza é tão grande, que torna-se impossível não se apaixonar por seus filhotinhos de lã e linha…

(clique na imagem para vê-la maior)

Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Ainda não temos a resposta mas, a imagem fascinante e estimulante do crochê da Stitch Happens provoca nas crianças uma  boa oportunidade para conversar sobre o nascimento, a vida…

(clique na imagem para vê-la maior)

E a série de pequenos animais segue, estimulando a criatividade e o respeito com toda espécie de vida…

(clique na imagem para vê-la maior)

Fica a dica para visitar o site da Stitch Happens e também para que as mães estimulem seus filhos a brinquedos e brincadeiras além dos tão famosos eletrônicos – brinquedos artesanais, cheios de cores, texturas e possibilidades… Assim incentivamos criatividade… O tempo no computador e no vídeo game pode ser saudavelmente dividido com brincadeiras que estimulem a criatividade: trabalhos manuais, contação de histórias, fantoches e muitas brincadeiras ao ar livre. Muito importante também, pais e filhos desenvolverem essas atividades juntos. Uma ótima oportunidade para trabalhar valores de forma lúdica. Nós verdadeiramente amamos todo esse universo infantil que vai além das telas dos games eletrônicos.

Por Lu Jordão

Imagens: Todas do Site Stitch Happens

Os Traços de Dantini Cori

Dantini Cori, Ilustradora dos Estados Unidos, com traço delicado e ultra feminino. Dantini define-se como ilustradora, mãe e mulher em tempo integral e traduz essa essência para seus traços…

Eu tenho paixão por ilustrações criativas e doces como as de Dantini. Vale a visita em seu Blog . Seu trabalho pode ser comprado no Etsy .

Por Lu Jordão

Decorando com Papel…

E em nossa fábrica de idéias, vulgo Ateliê da Duas Moda e Arte, a Cris iniciou um exercício com papéis… Isso mesmo! Tipo brincadeira de criança na aula de Artes… Uma delícia! E olha o que surgiu por lá para decorar de maneira singela porém eficiente, o almoço de aniversário da filhota…

Na foto acima, flores em papel de seda para pendurar e para mesas… Cor e delicadeza resultado da dobradura.

Flores de papel para a mesa, delicadas ou grandes… Um toque de cor e modernidade.

Decorar com papel – eventos e pequenos ambientes – é uma arte colorida, delicada e que proporciona um visual bastante refinado, eficaz e econômico. Separamos alguns exemplos para inspiração, fotos daqui .

Série Pom Love

Fica a dica pra quem quer voltar aos tempos de criança, dobraduras, manuseio de papel, cola e tesoura… É possível fazer muita coisa linda com criatividade e folhas coloridas de papel… Até mesmo os papéis que sobram dos presentes ou, aqueles mais variados que vem das lojas embrulhando as roupas… A Cris experimentou e nós, da Duas, amamos o resultado!!

Por Lu Jordão

Arte por toda parte – Débora de Souza – Arte, Moda e Sustentabilidade

 

 

(clique na imagem para ampliar)

O vestido verde e o chapéu que compõe os figurinos acima foram concebidos com reciclagem de garrafas pet. A capa da atriz, foi toda confeccionada com reciclagem de filtros de café usados… O resultado rústico da capa me encantou!

Quando encontro pessoas como a Débora (nos conhecemos no Facebook!! Estou verdadeiramente apaixonada pelas possibilidades desse mundo virtual que entra em nossa vida tornando-se real, inspirador, estimulante!!) preciso me repetir em minhas afirmações: entendo arte e moda como agente de transformação e educação. Através delas podemos passar mensagens e exemplos de inclusão social, cultural, ambiental… No caso de Débora, o teatro é uma das ferramentas para chamar a atenção para a sustentabilidade. Veja a entrevista que fizemos com a estilista, figurinista e personal stylist Débora de Souza. Entenda como esse currículo pode funcionar unindo moda, arte e sustentabilidade…. Conheça o dia a dia do processo criativo de Débora e mergulhe no universo dos bastidores que poucos revelam…

(clique na imagem para ampliar)

Fotos de um ensaio da peça com figurinos elaborado por Débora. A peça era “Cheiro de Café”, adaptação da obra “Cem Anos de Solidão” de Gabriel Garcia Márquez, com Direção de Kamunjin Tanguelê. O personagem em destaque era a contadora de histórias. No figurino, reaproveitamento de retalhos, técnica que eu amo! A harmonia de cores e formas é marcante!

DMA -Débora por Débora:

DS – Formada em Desenho de Moda, com pós em Comunicação e Marketing no Vestuário. Amante da arte, criativa, detalhista, apaixonada pelo trabalho, amiga, dedicada, determinada.

DMA – Defina seu trabalho para os leitores.

DS – Defino como gratificante, tenho o privilégio de fazer o que gosto, aprender, criar, realizar, renovar e conhecer pessoas. Como Estilista, desperto o desejo das pessoas de adquirir uma peça, como Figurinista ajudo as pessoas a viajarem no tempo e na imaginação e como Personal Stylist vejo pessoas transformadas e felizes.

DMA – Você morou no Equador por um período. Que influências esse local teve sobre seu trabalho?

DS – A fauna, flora e o artesanato, influenciaram muito em uma coleção moda praia que desenvolvi para um desfile internacional. Pretendo ainda fazer uma coleção sobre a arte que eles expõem nas ruas, que é muito rico em detalhes e com cores vibrantes.

DMA – Como foi a introdução da reciclagem em sua arte, mais especificamente na produção dos figurinos para peças teatrais?

DS – Quando retornei ao Brasil, recebi um convite para fazer o figurino para uma peça de teatro,  por meio de uma atriz e amiga que já conhecia o meu trabalho com reciclagem há muito tempo, mesmo antes de eu fazer a faculdade de moda. Como a proposta do grupo era que o figurino fosse feito com produtos recicláveis, aceitei. Depois de desenhar tudo, contei com ajuda do grupo para a confecção da peças e minha casa virou um agradável atelier, com: tecidos, materiais recicláveis, modelagens, costura, crochê, colagem, cortes… Depois de sete meses tudo estava pronto: armaduras feitas com tretapak, roupas com garrafas pets, de crochê com sacolas de supermercado, tampas de garrafas, coador de café usado, retalhos de tecidos…

DMA – Como se dá o processo criativo de um figurino?

DS – É um processo longo, antes da criação: Ler o roteiro para conhecer todos os detalhes da história da peça, estudar o perfil de cada personagem, ouvir a necessidade do diretor, assistir ensaios para desenhar roupas que não atrapalhem os movimentos dos atores, ouvir os atores sobre os seus personagens, quanto mais informação tiver será importante para saber em que época, local a história acontece e outros detalhes, fazer pesquisas (história, artes, vestimenta, simbologia), conversar com o diretor de arte sobre orientações de luz e cor para obter o melhor efeito no figurino, saber como será o cenário. Com todos estes dados no meu caderno de anotações, começo a criação e a desenhar, mas tem muitas outras etapas até a finalização das roupas.

DMA – O que inspira Débora?

DS – Tudo que faz parte da minha vida, filmes, músicas, quadros, esculturas, personalidades, história, arquitetura…

DMA – Estilista, Figurinista e Personal Stylist – Um currículo diversificado. Moda e arte se misturam em suas criações? De que maneira?

DS – Sim, partindo do princípio que arte é técnica ou habilidade feita a partir de uma concepção, emoções e idéias. A minha maneira de fazer esta mistura moda e arte é trabalhando com texturas, mescla de materiais, transformando um objeto qualquer, inclusive o reciclável em acessórios. E também quando faço as peças exclusivas, estou dizendo para a pessoa que adquire o meu produto que ela é única. Sendo assim o meu trabalho é uma arte de consumo que se leva a rua, para ser admirado.

DMA – Moda e estilo para Débora é…

DS – Moda é informação, tecnologia, comunicação, arte, efêmero, reflete o comportamento social de uma época. Estilo é a maneira que cada pessoa escolhe se vestir adaptando a moda a seu biotipo ou não e personalidade, que é também uma forma de se expressar.

DMA –  Um sonho a ser realizado?

DS – Meu trabalho ser conhecido aqui no Brasil.

DMA – Planos para o futuro, que pode compartilhar aqui no Duas?

DS – Tenho alguns em andamentos e parcerias. Mas o único que posso contar é que irei participar da 24ª Feira de Artes da Vila Pompéia no dia 15 de maio, aqui em São Paulo.

DMA – Algo que não perguntamos e que gostaria de falar?

DS – Alguns momentos emocionantes e inesquecíveis que vivi no mundo da moda:

  • Quando passei uma tarde com Aurora Miranda, antes de fazer uma coleção inspirada em Carmen Miranda.
  • Elogio do estilista Clodovil Hernandes, sobre o meu trabalho no programa noturno que ele tinha na TV Gazeta.
  • Meu primeiro desfile internacional, as entrevistas, a entrada na passarela, a música brasileira tocando, o calor e energia das pessoas gritando o meu nome e do Brasil.
  • Quando vi o meu trabalho sendo elogiado pela primeira vez na televisão equatoriana, argentina, chilena e americana.
  • Cada vez que o meu trabalho é valorizado tanto na passarela, como no teatro e televisão.

(clique na imagem para ampliar)

Débora nos relatou que as imagens acima retratam uma das cenas mais bonitas da peça. É a solidão nascendo… Ela arranca o útero da mãe, que se transforma num tecido. Para compor esse figurino a Estilista e Figurinista teve que usar a técnica de moulange, colocando três círculos em pontos estratégicos, para que ao enrolar e, colocando o braço nestes buracos, o vestido ficasse pronto em cena. Débora afirmou que foi a peça mais complexa para elaborar…

Quem acompanha Débora no Facebook pode perceber que sua vida é cercada por arte… Além dos figurinos acima, a maioria com reciclagem, Débora desenvolve produtos com uma assinatura própria, únicos… Vale a visita em sua loja virtual e em seu perfil no Facebook.

 

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Débora, obrigada por compartilhar sua arte conosco! Acredito que isso traz a tona todo o processo de construção de um trabalho que as pessoas nem imaginam como acontece. Esse espaço é seu! Conte sempre suas novidades por aqui. Desejamos sucesso em sua trajetória aqui no Brasil e que o reconhecimento alcançado no exterior seja uma realidade aqui também.

 

Por Lu Jordão

Imagens: Todas cedidas por Débora de Souza e autorizadas para esta publicação.

A folia que eu curti – Relatos de quem vive inclusão

Descrição da Imagem acima no Blog Rosa da Rosa (um espaço muito especial que você vai adorar visitar!!)

Final de folia e eu acabei de receber esta matéria veiculada no Jornal Extra pela repórter Letícia Sicsu. Déborah Prates, nossa querida amiga e advogada aqui no Rio de Janeiro, que me enviou a matéria, descreve sua experiência… Vamos escrever a matéria na íntegra para que todos possam ter acesso ao conteúdo abordado de forma muito correta pela repórter.

O Carnaval da Inclusão

Criado por surdos, o Bloco Gargalhada desfila mensagem contra o preconceito

Eu me sinto renascendo para o carnaval.” A declaração foi dada pela advogada Deborah Prates, de 43 anos, e deficiente visual há cinco. Com a ajuda de Jimmy, seu cão guia, pela primeira vez desde que ficou cega, ela desfilou, ontem, no Bloco Gargalhada, em Vila Isabel.

A alegria e a irreverência foram a tônica do desfile do grupo, que há sete anos arrasta foliões pelo Boulervard 28 de Setembro. Com o objetivo de promover a inclusão de pessoas com deficiência, o Gargalhada surgiu a partir de um grupo de surdos.

Não somos um bloco para deficientes. A nossa alegria é para todos. Aqui, apenas oferecemos a eles condições par desfilar – explicou Yolanda Branconnot, uma das fundadoras do Bloco.

O deficiente visual e autor da marchinha que embalou a multidão durante o desfile, Waldir Domingues Lopes, de 62 anos, contou estar sentindo a vibração e a alegria: – Não posso ver mas, sinto que as pessoas estão felizes. Queremos mostrar que os deficientes têm que sair de casa para se divertir. As famílias não podem esconder seus deficientes.

Bateria especial

Tocando chocalho, Maritza  Simões, de 39 anos, deficiente auditiva, saiu esse ano pela segunda vez na bateria do bloco. Ela contou que aprendeu a tocar com um grupo de amigos e que, agora, sente-se capaz de aprender tudo. – Nós sentimos a vibração, que é o que nos permite tocar. O desfile foi ótimo. É bom saber que as pessoas são iguais. Só precisamos de apoio e incentivo – afirmou Maritza.

Durante o desfile, o bloco arrastou quem passava pela rua, cumprindo sua missão.

Conviver com as diferenças é um privilégio – disse Yolanda, uma das organizadoras do evento.

Por Letícia Sicsu (leticia.sicsu@extra.inf.br) para Jornal Extra.

 

Eu poderia escrever muito sobre inclusão baseada na atitude dos organizadores do Bloco Gargalhada… Mas, quero que o relato das Pessoas com Deficiência (PcD) que viveram a inclusão nesta experiência fale, provando que o único limitador é o preconceito. Quero destacar as palavras de Déborah, Waldir e Maritza que deixam claro que a sociedade não pode e nem deve esconder diferenças e diversidade. Simples assim. Na prática. Inclusão é direito, é legal e faz bem a todos. Pessoas cegas podem sim desfilar, compor… Pessoas com surdez, podem sim tocar, desfilar. E nós, podemos e devemos andar todos juntos para que as gerações atuais e futuras tratem a diversidade como algo natural e não como um fator de limitação. Gostei muito da abordagem da repórter que em momento algum questionou o “poder de executar” de nenhum dos participantes do bloco. Matéria séria. Abordagem séria, informativa e inclusiva de fato.

Obrigada Déborah Prates (deborahprates@yahoo.com.br) por compartilhar essa experiência comigo, o que eu divido com os leitores do Blog.

Por Lu Jordão

Imagem: Matéria do Jornal Extra de 07-03-2011

 

Pelo Mundo da Ilustração – Gina Martynova

Eu Lu, tenho paixão por ilustração. Nomes como Nina Chakrabarti, Garance Dore, Margaret Mee (a maior ilustradora botânica) saciam com seus trabalhos meus olhos ávidos por traços cheios de significado. Ilustração é a mais divertida forma de comunicação… Falar sem palavras. Achamos algumas ilustrações da Gina Martynova, ilustradora sediada em Nova York. Curti demais os extemos – das ilustrações com base no preto para as coloridas.

Por Lu Jordão