Thiana Santos – Artista Plástica que usa garrafas pet com sofisticação extrema

Thiana Santos, Artista Plástica de Recife que usa garrafas pet com sofisticação extrema!!

Um trabalho arrojado, cheio de estilo, design moderno e sofisticado, com assinatura forte, distinta e, cheio das suas convicções… Peças de um bom gosto tão absurdo que levam àqueles que não acreditam na reciclagem ou reuso com beleza e classe a refletirem sobre seus conceitos… Estou certa disso!

Recebi um e-mail da Artista Plástica Thiana Santos, de Recife… Visitei seu blog. Ao verificar seu trabalho fui tomada por aquela paixão que motiva-me a escrever somente sobre o que mexe comigo… O sentimento que me leva a fazer posts extensos com o registro de uma obra, de um artista, seus sentimentos, seus objetivos… O sentimento que move nosso blog ao acreditar que a arte, a moda, a sustentabilidade e a dignidade quando se misturam, resultam em equilíbrio e sucesso. Normalmente começo com a entrevista… Neste post, vou começar com os trabalhos de Thiana… Um trabalho arrojado, cheio de estilo, design moderno e sofisticado, com  sua assinatura forte, distinta e, cheio de  suas convicções… Peças de um bom gosto tão absurdo que levam àqueles que não acreditam na reciclagem ou reuso com beleza e classe, a refletirem sobre seus conceitos (principalmente os de consumo)… Estou certa disso!

Gostou? Então delicie-se com a entrevista de Thiana…

DMA – Onde nasceu?

TS – Sou natural de Recife, Pernambuco.

DMA -Onde mora hoje?

TS – Na década de 80, morei em Salvador, onde cursei a Faculdade de Belas Artes, atualmente moro em Recife.

DMA – Thiana por Thiana?

TS – Cristiana, apelido Tiana, por força da numerologia… Thiana. Geminiana, casada, 2 filhos. De família tradicional de artistas ligados ao teatro, cresci no meio de pessoas que valorizam a arte de maneira geral. Cursei Belas Artes, fiz cursos de pintura em porcelana, textura em parede, ouriversaria, porém, só depois dos 30 anos, descobri habilidade para desenvolver produtos, a partir da reulitização de materiais.

DMA – Defina para nossos leitores a  sua arte.

TS – Tenho como objetivo re-significar a reutilização de garrafas pet para o desenvolvimento de produtos artesanais, promovendo um resultado sofisticado e inovador.”

DMA – Como foi o início, a introdução na arte de reuso e sustentabilidade?

TS – Observando nas praças e parques, a quantidade e diversidade de material orgânico disponível no chão, sementes, folhas, vagens e palhas, comecei a coletar para montar móbiles com o objetivo inicial de ambientar minha varanda. Pronto, tomei gosto! As primeiras experiências com as garrafas plásticas (PET), surgiram a partir da necessidade de buscar novos materiais e da observação de grande quantidade deste material descartado no lixo urbano.
A questão da sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente são fundamentais no trabalho que realizo. Acredito que o artista/designer tem um compromisso, além da inovação e originalidade, com a prática de projetos e processos de produção responsáveis. Acredito que o designer tem um papel importante nesse processo de conscientização do consumidor responsável e por isso, temos o dever de desenvolver produtos de qualidade, aliado ao compromisso com as questões ambientais.

DMA – Qual a técnica usada?

TS – Foi através de experimentações, que adaptei as ferramentas que usava para produzir as jóias artesanais, passando a usar nas garrafas, descobri que é possível modificar a forma e a textura, dando uma nova “cara” ao Pet. Desenvolvi diversas texturas como: Fosca, Cristal e Névoa, aplicadas com uma máquina semi-profissional. A técnica do “sanduiche” de Pet, utilizada em alguns produtos que possibilita interferir com outros materiais como as sobras de tecidos, filetes de pet, restos de tecidos, etc…  Diversas técnicas de queima também são utilizadas, pois o Pet reage de forma diferente a várias ferramentas, por exemplo, o calor através da vela é diferente do calor através de uma chapa quente. Estou sempre pesquisando, experimentando ferramentas que possam trazer um resultado diferente, um acabamento perfeito, sem utilizar produtos que possam vir a modificar a essência do material, não uso produtos químicos ou tóxicos, como as colas, tintas e vernizes, que possam prejudicar o ciclo do produto. As peças podem ainda seguir para uma empresa recicladora. O produto que faço NÃO é reciclado, e SIM reciclável. Os produtos são desenvolvidos a partir da REUTILIZAÇÃO de garrafas Pet.

DMA – Como é seu processo de criação?

TS – No processo de criação, gosto de brincar com as formas e texturas, cortes e encaixes, vou experimentando… fico matutando… visualizo desenhos e deixo que os elementos me “digam” o que “querem” ser! As vezes acordo com flashes, soluções para executar algo, idéias de uso de ferramentas inusitadas, pois ainda não existem no mercado, ferramentas específicas para trabalhar com este material.

DMA – Qual sua matéria prima?

TS – Material orgânico: sementes, vagens e palhas.
Material lixo urbano: Garrafa Pet, lonas publicitárias, embalagens de desodorantes, entre outros.

DMA – A influência para o seu trabalho?

TS – Artistas, Designs, Arquitetos e Decoradores, são muitas as pessoas que de alguma forma influenciaram meu trabalho. Não posso deixar de citar, Janete Costa, Alejandro Sarmiento, minha família e amigos.

DMA – O que inspira a Thiana?

TS – Um novo olhar: “O estudo e a prática sobre o tema Consumo Consciente, somado a necessidade de um mercado sempre ávido por novidades, me levou a refletir sobre a responsabilidade do descarte de tudo que consumimos”. Consciente que a garrafa plástica é um componente do lixo contemporâneo que leva mais de 100 anos para se decompor, me dediquei à pesquisa para trabalhar este tipo de material.

DMA – Como comercializa seus produtos?

Atelier Thiana Santos (Recife)
Lojinha do MAMAM – Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães (Recife)
Loja Refazenda (Recife)
Loja Mutações – Consumo Responsável (Rio de Janeiro)
Loja Projeto Terra (São Paulo)
Atendo a pedidos no Brasil e Exterior

DMA – Como vê o artesanato e a posição do artesão no Brasil?

TS – Artesanato, a meu ver, representa a riqueza de uma região, o saber fazer de um povo. Nos trabalhos que já realizei junto a comunidades, percebo que o artesanato é uma opção de fonte de renda, mas falta qualificação, identidade cultural, apuro estético e criação. O artesão, em sua maioria, tem como prática comprar revistas para copiar moldes, desenhos que se repetem em diversas partes do Brasil, perdendo assim referências de cada região. Por exemplo: Dei consultoria para uma associação de Tapeceiras no interior da Paraíba, local de muitos cactos, bode, onde o estado é produtor de algodão colorido. Os desenhos dos tapetes produzidos com lã e desenhos de flores encontrados em várias partes do Brasil. Acho pertinente informar algumas questões sobre o tema.

Continue Lendo “Thiana Santos – Artista Plástica que usa garrafas pet com sofisticação extrema”

Arte Viva Biojóias – Beleza, Sofisticação e Respeito ao Meio Ambiente

Conhecer Marília Rabello foi mais um presente que esse rico mundo virtual nos deu através dos blogs! Uma mulher doce em suas palavras e em sua arte… Forte em seus conceitos e objetivos… Doçura e força juntas trouxeram como resultado a Arte Viva Biojóias, loja que ambienta suas peças. Um artesanato conceitual contemporâneo que Marília define como aquele que “se destaca das demais categorias pela inovação” – elemento fundamental em sua criação. Marília se permite criar, deixar fluir… Sentimos isso a cada peça apresentada por ela… Cada uma possui descrição que nos faz refletir e entender a alma de seu trabalho. Nosso portal ama moda, arte e sustentabilidade e a melhor forma de conhecer uma obra é conhecendo o artista… Só assim conhecemos a plenitude desta obra, o sentimento, a história… O resultado é sempre fantástico quando mergulhamos no mundo da designer. Marília nos concedeu uma entrevista muito especial onde mostra sua base, seus conceitos e a profundidade de seu trabalho…

DMA – Onde nasceu? Onde mora hoje?

MR – Nasci em Brasília e vivo aqui até hoje, considero Brasília um lugar maravilhoso para viver, com inúmeras possibilidades, aqui existem pessoas de todas as partes do Brasil e essa mistura de culturas é muito rica, a diversidade me encanta.

DMA – Marília por Marília?

MR – Sou uma virginiana não muito perfeccionista, sempre trabalhei na área comercial e de marketing de algumas empresas, sou persistente e sempre acredito nos meus sonhos.  Sou casada a 25 anos e tenho dois filhos, moro no “mato” uma área rural próxima a Brasília, muito perto do que mais gosto nessa vida: “A NATUREZA” .

DMA – Defina para nossos leitores a “BIOJÓIA”.

MR – A Biojóia é um adorno produzido a partir de materiais extraídos da natureza, tais como sementes diversas, fibras naturais, casca do coco, conchas, madrepérola, capim, madeira, ossos, penas, escamas, com ouro, prata, pedras preciosas, semipreciosas e outros materiais nobres. Trata-se, portanto, de criações artísticas, tipicamente brasileiras, que aproveitam a riqueza de cores, texturas e aromas da flora brasileira, principalmente para o público feminino. São produtos de alto valor agregado pela incorporação do conceito de desenvolvimento sustentável em sua matéria prima, as peças já são diferentes na origem.

DMA – Arte Viva Biojóia (sua grife) por Marília?

MR – A minha intenção sempre foi de que a marca ARTE VIVA fosse associada imediatamente a sustentabilidade e preservação do meio ambiente, todo o meu trabalho está voltado para isso, até agora meus objetivos estão sendo alcançados. Com a incorporação de trabalhos feitos a partir de materiais reciclados como as garrafas PET e as sacolas plásticas de supermercado esse conceito sustentável está sendo reforçado cada vez mais.

DMA – Como foi o início, a introdução no artesanato?

MR – A idéia começou a ser desenvolvida em 2008 com o simples intuito de hobby, a partir daí tomei gosto pela criação e desenvolvimento de peças que além de terem estilo e serem únicas, são confeccionadas com matéria prima natural e sustentável o que permite inúmeras possibilidades. Deparei-me com certa rejeição, pois, existe a cultura de que peças confeccionadas com sementes não são finas nem tão pouco sofisticadas, mais com criatividade e o uso de materiais cada vez mais inusitados este conceito está sendo desmistificado.

DMA – Como define sua arte?

MR – Totalmente intuitiva, não programo nada, nem tão pouco penso em tendências e modismo, a minha única preocupação é criar peças que possam ser usadas em várias ocasiões por pessoas que se preocupam com o meio ambiente além do seu próprio bem estar.

DMA – Qual a técnica usada?

MR – Misturo de tudo um pouco (macramê, nós),  mais a técnica que mais utilizo e a intuição, gosto de criar e utilizar como técnica o que me vem a cabeça, dessa forma tenho a impressão que as peças ficam mais espontâneas e criativas.

DMA – Como é seu processo de criação?

MR – A preocupação com o meio ambiente e sustentabilidade estão sempre presentes no processo de criação, acredito que o que faz bem ao meio ambiente e a natureza com certeza fará bem ao ser humano e essa visão é muito inspiradora.

DMA – Qual matéria prima usada?

MR – Sementes variadas como o açaí, jarina, babaçu, jupaty, paxiuba, tucumã, murumurú, cristais, pedras brasileiras, couro, fitas. Ultimamente tenho feito um trabalho experimental com reciclagem de garrafas PET e sacolas descartáveis que estou gostando muito. Não utilizo nenhum tipo de acrílico, plástico não reciclado ou metais. Prezo pela matéria prima natural porque em época de preservação é muito importante saber cada vez mais, que a natureza não produz lixo e sim matéria prima da mais alta qualidade que se aproveitada de forma sustentável poderá gerar receita as cooperativas da comunidade local, onde oportunidades de emprego e renda são escassos.  Por se tratar de matéria prima orgânica, é necessário que se tenha alguns cuidados especiais, no intuito de manter a sua vitalidade natural e prolongar a vida útil da jóia. Evitar contato com a água, produtos químicos e temperaturas muito elevadas. Guardar em local seco e arejado, nunca dentro de caixinhas.

DMA – O que inspira a Marília?

MR – A natureza que além da beleza, carrega elementos naturais que possuem uma energia toda especial, que é transmitida a quem os usa. A biodiversidade do Brasil é especial, além de muito bela possui uma rica variedade de matérias primas encontradas somente na Floresta Amazônica e em algumas regiões do nosso país, isso é a maior fonte de inspiração que um artesão poderia ter.

DMA – Como comercializa seus produtos?

MR – Basicamente através da internet, e a pouco mais de dois meses passei a fazer parte de um projeto muito interessante voltado para a exportação de artesanato brasileiro o Brazil Handicraft criado pelo Instituto Centro CAPE (Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor) / Central Mãos de Minas com o apoio da APEX Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Este projeto além de divulgar e comercializar as peças no exterior fornece informações e orientações muito importantes para os interessados no comércio exterior. Participo também de algumas feiras. No início desse ano participei do Capital Fashion Business, um espaço muito interessante onde compradores nacionais e internacionais estão presentes a fim de conhecer o Artesanato da Região para futuras parcerias. Em Agosto será a segunda edição do CFW (Capital Fashion Week) e com certeza a Arte Viva estará presente.

DMA – Como vê o artesanato e a posição do artesão no Brasil?

MR – Sempre houve certo preconceito com peças artesanais, não só os acessórios mais o artesanato em si. Essa atitude vem aos poucos, se modificando, principalmente por agregar todo um conceito de sustentabilidade e responsabilidade social. Atualmente graças a espaços como o Duas – Moda e Arte as pessoas começaram a reconhecer o artesanato como algo “Cult”, sofisticado, valorizado e com estilo próprio. Com certeza mais pessoas terão interesse em exibir acessórios ecologicamente corretos. As Biojóias  são muito mais que um simples modismo, na verdade tudo é uma questão de estilo e cultura que vem contribuindo e muito com a causa ecológica e ambiental. Na criação de uma peça o que vale é a simplicidade em parceria com a criatividade. Infelizmente quanto mais próximos estamos dessa riqueza natural menos valor damos a essa arte, os brasileiros em geral acreditam que peças artesanais feitas em sementes, madeiras, pedras, resinas, cristais  não tem muito glamour, mais na verdade mais que glamour as mulheres hoje em dia tem que ter “estilo”. Nessa área nada é feito em série, todas as peças são únicas em cores, formatos e texturas, o produto final possui aparência única por isso são ideais para as pessoas que tem estilo próprio e não se prendem a ditadura da moda convencional.

DMA – Existe uma peça preferida?

MR – Não, as peças são únicas, cada uma possui uma identidade, mais muitas vezes me surpreendo com o resultado final como foi o caso das peças de material reciclado. No caso dos colares de garrafa PET utilizei duas garrafas para fazer cada peça, no final me senti realizada não só pela estética da peça mais também por saber que com aquela atitude consegui  evitar que duas garrafas de plástico fossem descartadas na natureza…Imagine se cada um de nós pudesse fazer isso todos os dias…Seria maravilhoso!!!!

DMA – Um momento marcante na criação de sua marca?

MR – A marca assim como tudo foi pura intuição, o nome “Arte Viva” foi o primeiro que me veio à cabeça e combinou perfeitamente com a minha filosofia.

DMA – Como a sustentabilidade influencia a vida da Marília?

MR – A sustentabilidade é o que motiva a minha vida e o meu trabalho, sempre tive preocupação com responsabilidade social, preservação do meio ambiente e sustentabilidade mas, nunca realizei efetivamente nada para mudar ou influenciar pessoas nesse sentido, até surgir a “Arte Viva”. Hoje fico feliz ao ver o interesse das pessoas pela matéria prima, pela forma que a matéria prima é extraída da natureza e etc. Esse interesse atua positivamente na vida das pessoas.

DMA – Planos para o futuro?

MR – Em breve estarei iniciando um trabalho social numa comunidade carente do entorno de Brasília, quero repassar o que sei para jovens que estão no grupo de risco de dependência e prostituição. Mais importante do que saber fazer algo é saber dividir o conhecimento, em benefício dos menos favorecidos da sociedade.

DMA – Uma palavra para incentivar os artesãos  que estão começando…

MR – Acredite no seu sonho, mesmo que nada seja favorável à primeira vista, o que vale é acreditar em si mesmo, trabalhar muito e desistir jamais!!!

DMA – Algo que não perguntamos e que gostaria de falar?

MR – Gostaria de agradecer a oportunidade de estar nesse espaço tão privilegiado, a primeira vez que tive acesso ao Duas – Moda e Arte admirei profundamente a idéia, o texto o layout da página, enfim, achei tudo de bom!!!! E nem poderia imaginar que um dia teria a honra de estar aqui… São pessoas como nós e vocês que farão a diferença para um mundo melhor.

As peças de Marília, resultado da combinação de diversos elementos, tem harmonia, beleza, alimentam a vaidade sem agredir ao meio ambiente. Satisfazem aos olhos ávidos pelo belo… Atendem aos sinais de atenção que a natureza nos emite… Inspire-se!

Gostou do trabalho de Marília e da Arte Viva Biojóias? Visite seu blog:

http://biojoiasarteviva.blogspot.com/

Conheça sua Loja:

www.artevivabiojoias.comwww.elo7.com/artevivabiojóias

Marília, obrigada por compartilhar seu trabalho, seus ideais, seus pensamentos e seus planos conosco. De fato  não só a biojóia mas a sustentabilidade em sua totalidade precisam e, já tem sido desmistificadas e desassociadas de produtos “não fashions” ou “não usáveis”. É fashion e, acima de tudo, inteligente e um ato de empreendedorismo criar e usar produtos sustentáveis.  É muito especial ter pessoas com o seu potencial criativo e sustentável em nossa Galeria. Este espaço é seu também… Quando iniciar seu projeto social, fazemos questão de divulgar com detalhes… Sustentabilidade e dignidade social – único caminho para mudar este planeta! E disseminar esta filosofia como você vai fazer é sucesso garantido. Imortaliza um trabalho… Torna-o eterno! É isso que desejamos a você: que seu trabalho ganhe o mundo! Conte com o Duas Moda e Arte para divulgar as novidades.

Post by Lu Jordão

Fotos: Marília Rabello (nossa Designer entrevistada arrasa na fotografia, gente!)

Domartello – Arte e Amor em Aço Inox

Carlos Peixoto é de Timóteo, MG. Terra rica em talento para o artesanato . Esbarramos com Carlos pelos Blogs da vida e, rapidamente a união moda e arte foi identificada, bem como a sustentabilidade de seu trabalho. O amor pelo que faz é latente. Sua arte, é feita do aço inox. Dar forma ao aço… Delicadeza… Sensibilidade… Harmonizar o aço com pedras brasileiras, bronze, ouro, madeira, casca de coco, resina… Uma diversidade encantadora e sustentável vindo diretamente de Timóteo-MG para o Duas Moda e Arte.

Um pouco sobre o aço inox: passou a ser usado para diversos fins pois apresenta características extremamente positivas: higiênicos; fáceis de serem limpos; de fácil manutenção; podem ser unidos facilmente, utilizando-se práticas comuns de caldeamento e soldagem, além de métodos adesivos e mecânicos; 100% recicláveis ; forte apelo visual (modernidade, leveza e prestígio); relação custo/benefício favorável; baixo custo de manutenção.

Para a criação de acessórios, Carlos nos explicou que o aço inox é trabalhado usando diversas técnicas, algumas já usadas por anos que são  a forjaria, a laminação e a fundição. Em suas peças Carlos usa basicamente a forjaria e a escultura e, alguns processos de soldagem e  usinagem são necessários para determinadas peças. Devido a grande dureza o aço inox proporciona um grau de dificuldade bem grande, tanto para formar as peças, como também para execução do polimento. [Dificuldades estas, que não impediram Carlos de dar forma e leveza ao aço inox].

As peças criadas por Carlos são únicas e fabricadas artesanalmente. O Artesão tem uma busca incessante por novas formas e novas composições: aço-madeira, aço-casca de coco, aço-pedras brasileiras, aço-resina… Sem limitar a criativadade, Carlos se permite experimentar, focando também na sustentabilidade, que em sua arte é marcada por diversos fatores: o aço inox e 1o0% reciclável, a durabilidade desta matéria prima é enorme diminuindo o descarte e consumo desenfreado, a mistura com matérias primas regionais e que seriam descartadas – casca de coco, fibras. Carlos também cria peças exclusivas solicitadas por seus clientes.

Eu [Lu] tenho peças em aço inox que custaram muito pouco, com um efeito visual imponente e, que estão comigo por anos, intactas. Gosto muito do material e recomendo.

A arte de Carlos? Veja você o resultado e o amor em seu processo de criação e concepção de peças, definido por pequenos textos de sua autoria…

Gostou do trabalho de Carlos Peixoto? Visite seu Blog, o Domartello:
Aproveitamos mais uma vez para registrar que não fazemos posts comerciais. Focamos a moda, a arte, a sustentabilidade, o artesanato, o feito a mão, o sentimento… Tudo  o que postamos é porque se adequa ao descrito acima. Aproveite e viste nossa Galeria… Lá existe uma relação de artistas que já passaram por aqui. Se você for adquirir um produto, veja sua origem. Ajude nosso planeta procurando produtos de origem sustentável e com dignidade social sempre que possível.
Ao Domartello – Carlos Peixoto, nosso abraço e incentivo por tão linda obra!